AIDS x MULHER ... 'uma relação perigosa!'

em quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

  A incidência de Aids entre mulheres está aumentando por uma trágica combinação de fatores biológicos, econômicos e sociais. Os principais motivos, de acordo com médicos, psicólogos e grupos de apoio a infectados, são os seguintes:


 

  •  A mulher tem dez vezes mais chance de contrair o vírus de um homem infectado do que um homem de ficar doente relacionando-se com uma mulher soropositiva.
  • Para um homem se contaminar numa relação com uma mulher portadora do vírus é necessário que seu pênis esteja ferido. É muito mais fácil notar o ferimento no pênis – e assim se proteger com camisinha – do que uma lesão interna na mulher, que pode passar despercebida.
  • O esperma contaminado tem uma concentração de vírus várias vezes maior do que a encontrada na secreção vaginal de uma mulher soropositiva. Além disso, o tempo de permanência do pênis em contato com a secreção vaginal é muito menor do que a da mulher em contato com o esperma.
  • Em geral, os homens comandam a relação sexual, usando camisinha quando lhes interessa. Nos depoimentos aos grupos de apoio a portadores do HIV são comuns as histórias de maridos que tomavam como ofensa a sugestão de usar preservativo. É como se a mulher o estivesse acusando de ser infiel.
  • Embora não existam estatísticas a respeito, a experiência dos médicos mostra que é grande o número de homens casados, aparentemente insuspeitos, que gostam de uma aventura homossexual de vez em quando. "Eu afirmaria que a maioria dos homens que infectaram suas mulheres foi contaminada numa relação homossexual", declara o infectologista David Uip, de São Paulo.
  • Muitos casais param de usar preservativos no momento em que consideram que o relacionamento se tornou sério ou quando passam a morar juntos. "Para eles, o preservativo é como se fosse uma formalidade", explica Dráuzio Varella. "É usado na época em que os parceiros se estão conhecendo, mas depois é abandonado."
Quem são as mulheres que pegam Aids:


  •  76% são mães
  • 71% foram contaminadas por maridos ou namorados fixos
  • 59% descobrem que estão com o vírus depois que o marido adoece
  • 51% têm até o 1º grau completo
  • 41% têm entre 25 e 35 anos 40% trabalham

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